Esses dias ouvi uma frase muito curiosa de Bento XVI, era mais ou menos assim: “Os agnósticos, os que estão longe da Igreja, tem mais consciencia do pecado do que alguns católicos de dentro da Igreja”. É uma frase um tanto quanto curiosa, eu acho. Mas existe uma verdade que ele mesmo falou: “A Igreja é como uma rede, pega peixes bons e ruins”. Na Igreja católica existe muita gente boa, acredito até mesmo que estamos saindo do generalizado marasmo religioso. A luz do fim do túnel está ficando mais brilhante, esses dias ouvi Leonardo Boff dizer: “Os Padres de hoje em dia já esta saindo de colarinho branco” e isto é um bom sinal.
Muitas vezes pensamos que determinadas coisas são inofencivas, o que é o caso da música. Quando temos o nosso encontro pessoal com Cristo as coisas começam a mudar: Nos libertamos de muita coisa, precisamos lutar contra pecados e em um estágio mais avançado começamos a perceber que precisamos purificar o nosso olhar, os nossos sentimentos, as nossas atitudes, as nossas palavras... E começando o processo, há uma necessidade de purificar o que escutamos, o que vemos, até mesmo o que cheiramos...
A música deve nos levar a purificar o coração e não mante-lo em uma má pulsão. Daí há a necessidade de se observar a inspiração da música, o que está no coração de quem canta, qual o seu desejo. Devemos sempre nos lembrar o que Jesus nos ensina: “ A boca fala do que o coração esta cheio”. O que fala o homem é um raio X do coração é isso que Jesus nos quer alertar.
A música depende do seu objetivo. O processo de purificação, a gosso modo, é como um processo de esquecimento, então, como posso “esquecer” se tenho sempre alguém para me lembrar?
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